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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Renato Gaúcho

Ex-ponta do Grêmio, Fla e Flu

Nascido em Guaporé (RS), no dia 9 de setembro de 1963, Renato chegou a trabalhar em uma padaria antes de investir no futebol. Chegou ao Grêmio no começo dos anos 80 e ganhou fama quando estava apenas com 20 anos.

Em 2011, após deixar o comando do Grêmio, Renato assumiu o comando do Atlético-PR, equipe que se encontrava na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, onde permaneceu até 1º de setembro de 2011, data em que foi anunciada a sua saída do clube paranaense.

Renato foi autor dos dois gols gremistas contra o Hamburgo, em Tóquio, na final do Mundial Interclubes de 1983.

O Tricolor gaúcho, comandado por Valdyr Espinosa, bateu o time alemão por 2 a 1. Renato tinha como companheiros de equipe o goleiro Mazarópi, os laterais Paulo Roberto e Paulo César Magalhães, os zagueiros Baidek e De Léon (o capitão do time), o volante China, os meias Paulo César Caju, Oswaldo e Mário Sérgio e os atacantes Tarciso e Caio, entre outros.

A boa fase do ponta não foi suficiente para que ele estivesse na Copa do Mundo de 1986. Telê Santana, então técnico, não teria suportado o comportamento de Renato e por isso não o levou para o México.

Depois de ser bicampeão gaúcho pelo Grêmio, em 1985 e 1986, Renato Gaúcho foi contratado para jogar pelo Flamengo. Antes de acertar com o rubro-negro, por muito pouco Renato Gaúcho não foi contratado pelo Corinthians.

No time da Gávea, Renato Gaúcho não teve problemas de adaptação. Ele não escondia sua adoração pelas praias cariocas, o que lhe rendeu o título de "Rei do Rio". Com seus dribles e velocidade, Renato foi importante para que o Flamengo conquistasse a Copa União de 1987.

Chegou a ter uma rápida passagem pela Europa. Teve seu passe negociado para a Roma, da Itália, onde jogou por menos de dois anos (88 a 89). Sentiu falta do Rio, não conseguiu render tudo o que sabia no Velho Continente e acabou retornando ao Flamengo em 1989.

Renato chegou a ser convocado para defender o Brasil na Copa do Mundo de 90. Não se destacou no time do técnico Sebastião Lazaroni eliminado pela Argentina, de Maradona e Caniggia. O ponta foi apenas reserva da seleção que tinha Careca e Muller no ataque.

Desgastado no Flamengo, trocou de ares em 1991. Acertou com o Botafogo, onde reencontrou o lateral-direito Paulo Roberto, ex-companheiro dos tempos de Grêmio. Embora tenha feito boas partidas pelo Glorioso, Renato deixou o clube marcado pela derrota na final do Brasileiro de 92, justamente para o Flamengo.

No mesmo ano, ele seguiu para o Cruzeiro. Lá, Renato Gaúcho encantou os mineiros com o bom futebol e foi peça importante nas conquistas da Supercopa da Libertadores e também do Campeonato Mineiro. Já no rival Atlético, clube que defendeu em 1994, Renato não conseguiu títulos. A passagem dele no Galo foi apagada.

Ganhou a simpatia de outra torcida carioca quando foi defender o Fluminense. A consagração aconteceu na final da Campeonato Carioca. O gol dele, de barriga, contra o Flamengo, do técnico Luxemburgo, garantiu o título ao Tricolor das Laranjeiras.

Renato ficou no Flu até 1997 e voltou mais uma vez para o Flamengo, clube pelo qual sempre teve grande simpatia. Encerrou a carreira depois de uma passagem rápida pelo Bangu, em 1999. Os joelhos de Renato já não eram os mesmos. Era o fim de carreira de um dos melhores autênticos pontas da história do futebol brasileiro.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013




Nascido no dia 3 de março de 1953 numa família de craques, entre eles Eduzinho, o Edu, que jogou no América nos anos 60 e 70. Em agosto de 2011, o Galinho aceitou dirigir o selecionado do Iraque, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

No entanto, em 27 de novembro de 2012, alegando atraso em seus salários, o Galinho pediu demissão do cargo.

 Zico chegou ao Flamengo no começo dos anos 70. "Fico feliz por ter levado o Zico para o Flamengo, meu time de coração. Eu fui assistir ao jogo de uma equipe de meninos chamada River e fiquei surpreso com a atuação do Zico. Ele marcou 12 gols naquela partida. Senti que ele era um jogador com muito potencial. Falei com o pai dele, que também era um rubro-negro roxo, e o Zico foi para o Flamengo", conta o jornalista Celso Garcia.

O franzino e pequeno carioca foi submetido a um trabalho especial para fortalecer sua musculatura e assim ganhar realmente chance no time profissional. Habilidoso, Zico era um meia diferenciado. Ótimo cobrador de faltas, preciso nos arremates, driblador e bom lançador, ele se tornou um dos maiores craques do Brasil nos anos 70 e 80.

Muitos entendem que Zico é um "injustiçado" por não ter um título mundial com a seleção brasileira. Em 1982, ele esteve bem perto da conquista, mas o Brasil, que era sensação do Mundial da Espanha, foi derrotado pela eficiente Itália do implacável Paolo Rossi, autor dos três gols da Azzurra na vitória por 3 a 2.

Em 1986, Zico teve nova chance de defender a seleção brasileira em uma Copa do Mundo. No entanto, as sérias contusões no joelho deixaram o meia bastante debilitado. Mesmo assim, Zico recebeu a confiança do técnico Telê Santana que o levou para o México.

Reserva no time de 86, o Galinho ficou marcado naquele mundial pelo jogo contra a França, na fase quartas-de-final. Naquele jogo, Zico entrou no segundo tempo e deu um passe primoroso para o lateral-esquerdo Branco, que driblou o goleiro Bats e sofreu pênalti. A partida estava empata por 1 a 1. Zico bateu a penalidade e Bats defendeu. O jogo foi para a prorrogação e depois para a disputa de pênaltis, onde o Brasil perdeu para a França e foi eliminado da Copa. Mais uma "injustiça" com um time dirigido por Telê Santana e, principalmente, com Zico. Na sua história com a camisa canarinho principal, Zico marcou 66 gols em 88 jogos (65v, 19e e 4d). Pelo escrete olímpico, foram apenas cinco jogos (3v, 2e) e anotou um único gol no dia 11 de dezembro de 1971, na vitória de 1 a 0 sobre o Peru.

No Flamengo, tirando as contusões sofridas, Zico não pode ser lembrado por momentos tristes. Muito pelo contrário. Com a camisa do rubro-negro, marcou 502 gols em 727 jogos (428v, 180e e 119d) segundo o Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, conquistou vários títulos (entre eles, o Mundial de 81 e os Brasileiros de 80, 82 e 83 e a Copa União de 87). "Fui muitas vezes ao Maracanã só para ver o Zico, meu principal ídolo no futebol", conta a atriz Malu Mader.

Entre 1983 e 1985, o Galinho atuou pela Udinese, da Itália. Mesmo em uma equipe considerada sem muita expressão, Zico brilhou e foi ídolo na Itália. No final dos anos 80, ele se transferiu para o futebol japonês e mais uma vez não decepcionou. Foi grande ídolo, o maior de todos, da história do Kashima Antlers.

O Galinho foi premiado pela Revista Placar com Bolas de Ouro e de Prata em 1974, 1975, 1977, 1980, 1982 e 1987.

Casado com Sandra, o eterno camisa 10 da Gávea tem três filhos: Júnior, Tiago e Bruno, além de um neto nascido no primeiros meses de 2008.Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e um grande símbolo do Flamengo, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, está ganhando status na carreira de treinador.

Em outubro de 2002, assumiu o comando técnico da seleção do Japão. Lá ficou até junho de 2006, quando entregou o cargo após ser elimado na primeira fase da Copa da Alemanha. O Japão caiu no grupo F do Mundial, ao lado de Brasil Croácia e Austrália. Perdeu a primeira partida para o time da Oceania, de virada, por 3 a 1, empatou em 0 a 0 com a Croácia e foi goleado por 4 a 1, também de virada, pelo Brasil.

Sob seu comando, além dessa goleada na copa do mundo, os japoneses já tinham enfrentado a Seleção Canarinho, obtendo um empate em 2 a 2 com a equipe de Parreira.

Em julho de 2006, logo após o Mundial da Alemanha, Zico assumiu o comado do Fenerbahçe, da Turquia, substituindo o alemão Christoph Daum. No dia 3 de junho de 2008, agências chegaram a divulgar a contratação de Zico pelo Manchester City. Mas o time inglês, na última hora, decidiu acertar com Mark Hughes. Em setembro de 2008, o Galinho recebeu uma proposta irrecusável para dirigir o obscuro Bunyodkor, do Uzbequistão, que tinha contratado no mês anterior o pentacampeão Rivaldo, e aceitou.

Em janeiro de 2009, Zico transferiu-se para o C.S.K.A de Moscou (Rússia). Depois de uma boa campanha no time russo, o Galinho foi treinar o Olimpyacos, da Grécia.
 
Em maio de 2010, o maior ídolo da Nação Rubro-Negra voltou ao clube para ser diretor executivo de futebol, porém depois de alguns problemas com o rendimento do time, o casamento entre o craque e o Mengo acabou no dia 1º de outubro do mesmo ano.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Edinho - Ex-goleiro do Santos, filho do Rei Pelé




Edson Cholbi do Nascimento, o mais famoso filho de Pelé apelidado de Edinho, foi goleiro profissional.
Nascido em Santos em 27 de agosto de 1970, teve sempre que carregar um peso enorme pelo parentesco com o Rei. Defendeu o Santos em duas ocasiões (1990 e 1991 e 1994 e 1998), além da Portuguesa Santista, São Caetano e Ponte Preta. 
Encerrou a carreira como um atleta mediano, que em nenhum momento chegou a chamar a atenção por sua qualidade. Atualmente reside em Santos.
Em 2007, a pedido de Pelé, foi chamado pelo presidente Marcelo Teixeira para trabalhar na comissão técnica do Santos, então chefiada por Vanderlei Luxemburgo. Atualmente, ele é observador do clube e trabalha ao lado do treinador Vagner Mancini.
Edinho entrou na página policial em 2005 quando foi preso junto com outras 50 pessoas em uma operação realizada para desmantelar uma quadrilha ligada ao tráfico de drogas. Passou vários meses atrás das grades, e levou seu pai às lágrimas em público durante uma entrevista coletiva. Solto, retomou a vida profissional no futebol. Inicialmente com ajuda de Pelé, Edinho trabalhou durante alguns meses no Litoral FC.

Raí - Ex-meia do São Paulo, Paris Saint Germain e Botafogo-SP



Raí Souza Vieira de Oliveira, o Raí, ídolo do São Paulo, de 1987 a 1993 e de 1998 a 2000, cuida do projeto "Gol de Letra", fundação que criou com Leonardo para ajudar crianças carentes no bairro da Vila Amália, Zona Norte de São Paulo, e ainda é comentarista esportivo da Rádio CBN/São Paulo. 
Foi nomeado embaixador do São Paulo Futebol Clube no dia 11 de abril de 2007. "É uma alegria muito grande. Sempre tive orgulho de vestir a camisa do São Paulo. E continuarei vestindo", falou Raí

Os primeiros passos

No começo de carreira, no Botafogo (SP), Raí era conhecido como irmão do Doutor Sócrates. Mas com o decorrer do tempo, ele deixou de ser apenas um parente do ex-meia corintiano para se tornar em um dos maiores ídolos da história do Tricolor do Morumbi.

Raí nasceu no dia 15 de maio de 1965, em Ribeirão Preto (SP), tornou-se pai aos 17 anos e foi lançado na equipe profissional do Botafogo (SP) em 1985. Ao lado de Marco Antônio Boiadeiro e do volante Gallo, Raí formou um promissor meio de campo do Pantera.

Na Macaca

Em 86, ele acabou sendo emprestado para a Ponte Preta, que dois anos antes havia fracassado na tentativa de trazer Sócrates, que era da Fiorentina, para Moisés Lucarelli. No entanto, na Macaca o jovem Raí sofreu com as contusões e acabou retornando ao Botafogo, equipe na qual fez um grande Campeonato Paulista em 87.

"Voltei para o Botafogo, mas fiz boas partidas pela Ponte Preta antes de sofrer contusão. Na época, eu jogava na Ponte ao lado do Chicão (centroavante), que marcava muitos gols, do Régis, volante, entre outros. Guardei um carinho muito grande pelo clube e deu para sentir a paixão da torcida da Ponte", diz Raí.
     Ida para o Tricolor
Assim como acontecera com Sócrates, que em 78 teve seu passe disputado por Corinthians e São Paulo, Raí também despertou a cobiça do Timão e do Tricolor. Porém, desta vez o São Paulo levou a melhor na disputa e conseguiu contratar o meia.

O início de Raí no Morumbi não foi muito fácil. Com várias estrelas no time do técnico Cilinho, como os meias Pita e Silas, Raí amargou o banco de reservas e só se firmou como titular dois anos depois, na conquista do Paulistão 89. Considerado por muitos um jogador talentoso, mas lento, Raí quase deixou o Morumbi em 1990 para defender o Flamengo.

Na ocasião, o Fla e o Tricolor fizeram troca de jogadores e a intenção dos cartolas rubronegros era levar o meia para Gávea, mas tiveram que se contentar com o meia Bobô e o lateral-esquerdo Nelsinho.

Em troca, o São Paulo recebeu por empréstimo Leonardo (seu parceiro na "Gol de Letra") e o ponta-direita Alcindo, que brilhou no Japão e também atuou no Corinthians e no Fluminense.

Para a sorte do São Paulo, Raí permaneceu no clube, que contratou Telê Santana para ser o novo técnico no lugar do uruguaio Pablo Forlan. Sob o comando no mestre Telê, o futebol de Raí cresceu e ele foi peça importante para a conquista do Brasileiro de 91, das Libertadores de 92 e 93, do Mundial de 92 e do Paulista de 92.

No segundo semestre, Raí deixou o Tricolor Paulista para jogar no PSG, da França, e mais uma vez teve problemas de adaptação, mas também conseguiu brilhar na equipe francesa, conquistando os títulos francês de 94, e da Copa da França em 95 e 98.

O bom rendimento em clubes não foi repetido por Raí com a camisa da seleção brasileira. Apontado como principal meia-armador do time de Carlos Alberto Parreira, em 94, Raí não rendeu tudo o que podia e teve uma participação apagada na conquista do Mundial nos Estados Unidos.

Em 98, ele retornou ao São Paulo e logo no primeiro jogo, na final contra o Corinthians, mostrou porque é considerado um dos jogadores mais importantes do clube ao marcar um gol na vitória por 3 a 1 contra o rival e levar o time comandado por Nelsinho Baptista ao título.

Ainda pelo São Paulo, o meia voltou a ser campeão paulista em 2000, depois de sofrer uma séria contusão, em dividida com o zagueiro cruzeirense Wilson Gottardo, que o afastou dos gramados por quase um ano. Encerrou a carreira após a Copa dos Campeões de 2000. "Atendi um pedido da dona Guiomar, minha mãe", diz Raí, que já é avô.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Palhinha - Ex-meia do São Paulo, Grêmio e Cruzeiro




Jorge Ferreira da Silva, o Palhinha, meia-atacante do São Paulo, defendeu o Uberaba em 2003 e no ano seguinte assinou contrato com o Bandeirante de Birigui (SP).
Em 2012, Palhinha estava morando na cidade de Los Angeles-EUA. Ele foi convidado pelos americanos para ajudar na criação de uma liga de futebolamador na costa leste do país. O objetivo desta liga era promover times não profissionais para a Major League Soccer, a primeira divisão dos Estados Unidos.

Nascido no dia 14 de dezembro de 1967, em Carangola (MG), Palhinha começou a carreira no América Mineiro e foi indicado ao São Paulo pelo técnico Telê Santana.

No Tricolor do Morumbi, Palhinha viveu grande momento e foi peça importante no time que conquistou o Paulista de 92 e, principalmente, as Libertadores (92 e 93), Mundiais (92 e 93) e a Supercopa (1993).

Depois de ficar bastante insatisfeito por ser colocado no banco de reservas pelo próprio Telê, Palhinha deixou o São Paulo em 1996. Ele foi envolvido numa troca na qual o Tricolor ofereceu cinco jogadores ao Cruzeiro (Palhinha, Ronaldo Luís, Gilmar, Donizete e Vitor) por Belletti e Serginho.

Nos tempos de São Paulo, Palhinha chegou a ser algumas vezes convocado para defender à Seleção Brasileira, que era comandada por Carlos Alberto Parreira, em 93 (confira abaixo descrição dos gols de Palhinha contra o Paraguai).

Depois de vestir a camisa azul do Cruzeiro, o meia-atacante atuou no futebol espanhol, no Flamengo, no Grêmio, novamente no América (MG) e no Botafogo de Ribeirão Preto (SP), antes de ir para o Alianza Lima. Retornou ao Brasil e defendeu o Marília e o Comercial de Ribeirão.

No começo de 2005, o ex-craque atuava no ataque do Grêmio Atlético Farropilha, da cidade de Pelotas-RS. No final do ano, ele já manifestava o deseja de retornar ao São Paulo, mas encerrou a carreira.
Em 2007, passou a supervisionar as categorias de base do Palestra São Bernardo, mas em 2008, assumiu o papel de treinador e passou a comandar o Araxá, de Minas Gerais. Já em 2009, assumiu o comando técnico do URT de Patos de Minas (MG), na disputa da segunda divisão do campeonato estadual.

Decepcionado com o que chama de "amadorismo" dos clubes brasileiros, Pahinha passou em seguida a trabalhar como empresário.
UM JOGADOR MODERNO
Embora fosse o camisa 9 no time são-paulino que venceu os Mundiais de 92 e 93, Palhinha não era um centroavante autêntica. Considerado jogador moderno, Palhinha não guardava posição, tinha boa movimentação e era eficiente na armação de jogadas. No Cruzeiro, jogou como meia, já que Marcelo Ramos (ex-Bahia) tinha a função de homem-gol do time celeste.

MOMENTO PARA ESQUECER

Talvez o pior momento de sua carreira tenha vindo bem após seus dois melhores anos. Em 1994, na terceira final seguida de Libertadores em que o São Paulo chegava (ganhou em 1992 e 93), Palhinha não converteu o seu chute na decisão por pênaltis e o Tricolor perdeu a chance de conquistar o primeiro tricampeonato (seguido) de sua história.

DESCRIÇÃO DE GOLS DE PALHINHA
25/06/93 - PARAGUAI 0 X 3 BRASIL (CUENCA) - Palhinha recebe lindo passe de Muller, na meia-esquerda, e encobre o goleiro Jose Luis Chilavert. Golaço! - Segundo gol de Palhinha no jogo. O meia-atacante faz tabela com Zinho e bate forte no ângulo da meta de Chilavert.

Telê Santana - Inesquecível ponta e técnico do futebol brasileiro




Telê Santana da Silva, o Mestre Telê, morreu no dia 21 de abril de 2006, aos 74 anos, devido a múltipla falência dos órgãos, no hospital Felício Roxo, em Belo Horizonte (MG).
Natural da cidade mineira de Itabirito, Telê nasceu no dia 26 de julho de 1931.
Assim podemos contar a vida de Telê Santana, uma pessoa acima de tudo honesta e determinada a vencer. Telê começou a carreira de jogador em 1951 nas Laranjeiras. 
Torcedor confesso do Fluminense, Telê permaneceu no seu time de coração até 1960, ano que se transferiu para o Guarani. No final de carreira, em 1963, "O Fio de Esperança", como era carinhosamente chamado pela torcida do Flu, foi defender Madureira e o Vasco da Gama, seu último clube.

Apesar dos títulos conquistados na boa carreira como jogador (campeão carioca em 51 e 59 e campeão do Rio-São Paulo em 57 e 60), Telê Santana ganhou destaque trabalhando como treinador. A sua primeira importante conquista comandando um time foi o Brasileiro de 1971 pelo Atlético Mineiro.

A partir daí Telê foi sendo cada vez mais respeitado como um treinador de ponta dofutebol brasileiro. Outra conquista importante dele nos anos 70 foi com o Grêmio, campeão gaúcho de 77. Na época, o Tricolor Gaúcho sofria com o forte Internacional (bicampeão brasileiro 1975/76), que tinha Falcão, Carpegiani, Valdomiro, Lula, Dario, Manga, Figueroa e companhia.

Antes de chegar à Seleção Brasileira, Telê realizou um excelente trabalho no Palmeiras em 1979. Na época, o time de Palestra Itália fez uma ótima campanha no Paulistão, mas acabou sendo prejudicado com a paralisação da competição, o que acabou favorecendo o também forte Corinthians de Sócrates, Palhinha, Amaral, Wladimir, Zé Maria e do presidente Vicente Matheus.

No mesmo ano, mas no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras aplicou uma goleada histórica por 4 a 1 sobre o Flamengo de Zico, em pleno Maracanã. Telê garantia assim sua ida para comandar o time canarinho, que nas suas mãos jogou um futebol bonito, ofensivo, como não se via desde 1970. No entanto, mesmo tendo uma equipe superior, o Brasil foi derrotado pela Itália, por 3 a 2, e acabou sendo eliminado tragicamente do Mundial da Espanha.

Em 1986, na Copa do México, Telê esteve mais uma vez dirigindo a Seleção Brasileira, que tinha um time envelhecido. O futebol de Zico, Sócrates e Falcão, maestros da equipe de 82, já não era o mesmo e o Brasil sucumbiu contra a França, nas penalidades máximas, na fase quartas-de-final.
A fama de "pé-frio" começou a perseguir Telê, porém ele nunca se abateu com isso. No final de 89, ele voltou a dirigir o Palmeiras, que o demetiu após fracasso no Paulistão de 90. No mesmo ano, o Mestre Telê assumiu o São Paulo no lugar do uruguaio Pablo Justo Forlan. A missão não era das mais fáceis, já que o Tricolor do Morumbi tinha feito uma campanha pífia no estadual (ficou nas últimas colocações, mas mesmo assim conseguiu disputar o Paulistão do ano seguinte).

Com a personalidade de sempre, Telê apostou suas fichas no talento de Raí, que por pouco não fora negociado com o Flamengo, e em novatos como Antônio Carlos, Cafu, Leonardo e Elivelton. O resultado foi bom e o São Paulo foi vice-campeão brasileiroperdendo na final para o Corinthians.

No ano seguinte, com mais entrosamento e com uma base montada do ano anterior, o São Paulo voltou a chegar na final do Brasileiro, mas desta vez conquistou o título e consequentemente um lugar na Libertadores de 92. No segundo semestre, o Tricolor, depois de uma mudança no regulamento, conseguiu entrar na disputa do Paulistão e faturou mais um caneco.

Os anos de 92 e 93 foram repletos de glórias para o São Paulo de Telê Santana. O Tricolor faturou o bicampeonato paulista, o bicampeonato da Libertadores e o bicampeonato mundial. Com isso, Telê calava definitivamente a boca dos que o chamavam de "pé-frio". O técnico trabalhou no São Paulo até 1996, quando foi obrigado a se afastar por problemas de saúde. Ele morava em Belo Horizonte (MG), onde contava com o apoio da esposa e dos filhos. Aliás, um deles, Renê Santana, virou técnico.

Em 2003, ele foi submetido à cirurgia para amputação de parte da perna esquerda. Três anos depois, dia 25 de março de 2006, voltou a ser levado para o Hospital Felício Rocho, na capital mineira. Telê, segundo boletim médico, apresentava infecção abdominal no intestino grosso. Foi internado em estado grave. Passou algumas semanas no hospital e morreu no dia 21 de abril de 2006.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012




Ademar Miranda Júnior, o Ademar Pantera, ex-centroavante da Prudentina,Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Coritiba e Uberaba, morreu no dia 30 de novembro de 2001, no Hospital Sírio Libanês, após lutar alguns anos contra uma doença que amolece todos os músculos do corpo.

Ademar Pantera, que nasceu no dia 31 de outubro de 1941, era um dos ex-atletas que trabalhava com escolinhas de futebol da prefeitura de São Paulo.

Flamenguista de coração, Ademar Pantera morreu guardando mágoa dos cartolas palmeirenses, que, segundo ele, nunca manifestaram interesse em ajudá-lo.
E seu apelido Pantera provocou outro apelido parecido para Dario Alegria, o Dario Gordo, que veio do América de Minas. Dario, mineiro de Paracatu, passou a ser chamado de Dario Leopardo.

No ano de 1966 por pouco Ademar Pantera não foi convocado para a Copa do Mundo da Inglaterra. O que tirou o centroavante do Mundial foi a fratura de sua perna direita durante um jogo entre Palmeiras e Botafogo de Ribeirão Preto. Ele sofreu a contusão após disputar uma jogada com o zagueiro Baldocchi, que estava começando a sua carreira no tradicional Pantera.