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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Edinho - Ex-goleiro do Santos, filho do Rei Pelé




Edson Cholbi do Nascimento, o mais famoso filho de Pelé apelidado de Edinho, foi goleiro profissional.
Nascido em Santos em 27 de agosto de 1970, teve sempre que carregar um peso enorme pelo parentesco com o Rei. Defendeu o Santos em duas ocasiões (1990 e 1991 e 1994 e 1998), além da Portuguesa Santista, São Caetano e Ponte Preta. 
Encerrou a carreira como um atleta mediano, que em nenhum momento chegou a chamar a atenção por sua qualidade. Atualmente reside em Santos.
Em 2007, a pedido de Pelé, foi chamado pelo presidente Marcelo Teixeira para trabalhar na comissão técnica do Santos, então chefiada por Vanderlei Luxemburgo. Atualmente, ele é observador do clube e trabalha ao lado do treinador Vagner Mancini.
Edinho entrou na página policial em 2005 quando foi preso junto com outras 50 pessoas em uma operação realizada para desmantelar uma quadrilha ligada ao tráfico de drogas. Passou vários meses atrás das grades, e levou seu pai às lágrimas em público durante uma entrevista coletiva. Solto, retomou a vida profissional no futebol. Inicialmente com ajuda de Pelé, Edinho trabalhou durante alguns meses no Litoral FC.

Raí - Ex-meia do São Paulo, Paris Saint Germain e Botafogo-SP



Raí Souza Vieira de Oliveira, o Raí, ídolo do São Paulo, de 1987 a 1993 e de 1998 a 2000, cuida do projeto "Gol de Letra", fundação que criou com Leonardo para ajudar crianças carentes no bairro da Vila Amália, Zona Norte de São Paulo, e ainda é comentarista esportivo da Rádio CBN/São Paulo. 
Foi nomeado embaixador do São Paulo Futebol Clube no dia 11 de abril de 2007. "É uma alegria muito grande. Sempre tive orgulho de vestir a camisa do São Paulo. E continuarei vestindo", falou Raí

Os primeiros passos

No começo de carreira, no Botafogo (SP), Raí era conhecido como irmão do Doutor Sócrates. Mas com o decorrer do tempo, ele deixou de ser apenas um parente do ex-meia corintiano para se tornar em um dos maiores ídolos da história do Tricolor do Morumbi.

Raí nasceu no dia 15 de maio de 1965, em Ribeirão Preto (SP), tornou-se pai aos 17 anos e foi lançado na equipe profissional do Botafogo (SP) em 1985. Ao lado de Marco Antônio Boiadeiro e do volante Gallo, Raí formou um promissor meio de campo do Pantera.

Na Macaca

Em 86, ele acabou sendo emprestado para a Ponte Preta, que dois anos antes havia fracassado na tentativa de trazer Sócrates, que era da Fiorentina, para Moisés Lucarelli. No entanto, na Macaca o jovem Raí sofreu com as contusões e acabou retornando ao Botafogo, equipe na qual fez um grande Campeonato Paulista em 87.

"Voltei para o Botafogo, mas fiz boas partidas pela Ponte Preta antes de sofrer contusão. Na época, eu jogava na Ponte ao lado do Chicão (centroavante), que marcava muitos gols, do Régis, volante, entre outros. Guardei um carinho muito grande pelo clube e deu para sentir a paixão da torcida da Ponte", diz Raí.
     Ida para o Tricolor
Assim como acontecera com Sócrates, que em 78 teve seu passe disputado por Corinthians e São Paulo, Raí também despertou a cobiça do Timão e do Tricolor. Porém, desta vez o São Paulo levou a melhor na disputa e conseguiu contratar o meia.

O início de Raí no Morumbi não foi muito fácil. Com várias estrelas no time do técnico Cilinho, como os meias Pita e Silas, Raí amargou o banco de reservas e só se firmou como titular dois anos depois, na conquista do Paulistão 89. Considerado por muitos um jogador talentoso, mas lento, Raí quase deixou o Morumbi em 1990 para defender o Flamengo.

Na ocasião, o Fla e o Tricolor fizeram troca de jogadores e a intenção dos cartolas rubronegros era levar o meia para Gávea, mas tiveram que se contentar com o meia Bobô e o lateral-esquerdo Nelsinho.

Em troca, o São Paulo recebeu por empréstimo Leonardo (seu parceiro na "Gol de Letra") e o ponta-direita Alcindo, que brilhou no Japão e também atuou no Corinthians e no Fluminense.

Para a sorte do São Paulo, Raí permaneceu no clube, que contratou Telê Santana para ser o novo técnico no lugar do uruguaio Pablo Forlan. Sob o comando no mestre Telê, o futebol de Raí cresceu e ele foi peça importante para a conquista do Brasileiro de 91, das Libertadores de 92 e 93, do Mundial de 92 e do Paulista de 92.

No segundo semestre, Raí deixou o Tricolor Paulista para jogar no PSG, da França, e mais uma vez teve problemas de adaptação, mas também conseguiu brilhar na equipe francesa, conquistando os títulos francês de 94, e da Copa da França em 95 e 98.

O bom rendimento em clubes não foi repetido por Raí com a camisa da seleção brasileira. Apontado como principal meia-armador do time de Carlos Alberto Parreira, em 94, Raí não rendeu tudo o que podia e teve uma participação apagada na conquista do Mundial nos Estados Unidos.

Em 98, ele retornou ao São Paulo e logo no primeiro jogo, na final contra o Corinthians, mostrou porque é considerado um dos jogadores mais importantes do clube ao marcar um gol na vitória por 3 a 1 contra o rival e levar o time comandado por Nelsinho Baptista ao título.

Ainda pelo São Paulo, o meia voltou a ser campeão paulista em 2000, depois de sofrer uma séria contusão, em dividida com o zagueiro cruzeirense Wilson Gottardo, que o afastou dos gramados por quase um ano. Encerrou a carreira após a Copa dos Campeões de 2000. "Atendi um pedido da dona Guiomar, minha mãe", diz Raí, que já é avô.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Palhinha - Ex-meia do São Paulo, Grêmio e Cruzeiro




Jorge Ferreira da Silva, o Palhinha, meia-atacante do São Paulo, defendeu o Uberaba em 2003 e no ano seguinte assinou contrato com o Bandeirante de Birigui (SP).
Em 2012, Palhinha estava morando na cidade de Los Angeles-EUA. Ele foi convidado pelos americanos para ajudar na criação de uma liga de futebolamador na costa leste do país. O objetivo desta liga era promover times não profissionais para a Major League Soccer, a primeira divisão dos Estados Unidos.

Nascido no dia 14 de dezembro de 1967, em Carangola (MG), Palhinha começou a carreira no América Mineiro e foi indicado ao São Paulo pelo técnico Telê Santana.

No Tricolor do Morumbi, Palhinha viveu grande momento e foi peça importante no time que conquistou o Paulista de 92 e, principalmente, as Libertadores (92 e 93), Mundiais (92 e 93) e a Supercopa (1993).

Depois de ficar bastante insatisfeito por ser colocado no banco de reservas pelo próprio Telê, Palhinha deixou o São Paulo em 1996. Ele foi envolvido numa troca na qual o Tricolor ofereceu cinco jogadores ao Cruzeiro (Palhinha, Ronaldo Luís, Gilmar, Donizete e Vitor) por Belletti e Serginho.

Nos tempos de São Paulo, Palhinha chegou a ser algumas vezes convocado para defender à Seleção Brasileira, que era comandada por Carlos Alberto Parreira, em 93 (confira abaixo descrição dos gols de Palhinha contra o Paraguai).

Depois de vestir a camisa azul do Cruzeiro, o meia-atacante atuou no futebol espanhol, no Flamengo, no Grêmio, novamente no América (MG) e no Botafogo de Ribeirão Preto (SP), antes de ir para o Alianza Lima. Retornou ao Brasil e defendeu o Marília e o Comercial de Ribeirão.

No começo de 2005, o ex-craque atuava no ataque do Grêmio Atlético Farropilha, da cidade de Pelotas-RS. No final do ano, ele já manifestava o deseja de retornar ao São Paulo, mas encerrou a carreira.
Em 2007, passou a supervisionar as categorias de base do Palestra São Bernardo, mas em 2008, assumiu o papel de treinador e passou a comandar o Araxá, de Minas Gerais. Já em 2009, assumiu o comando técnico do URT de Patos de Minas (MG), na disputa da segunda divisão do campeonato estadual.

Decepcionado com o que chama de "amadorismo" dos clubes brasileiros, Pahinha passou em seguida a trabalhar como empresário.
UM JOGADOR MODERNO
Embora fosse o camisa 9 no time são-paulino que venceu os Mundiais de 92 e 93, Palhinha não era um centroavante autêntica. Considerado jogador moderno, Palhinha não guardava posição, tinha boa movimentação e era eficiente na armação de jogadas. No Cruzeiro, jogou como meia, já que Marcelo Ramos (ex-Bahia) tinha a função de homem-gol do time celeste.

MOMENTO PARA ESQUECER

Talvez o pior momento de sua carreira tenha vindo bem após seus dois melhores anos. Em 1994, na terceira final seguida de Libertadores em que o São Paulo chegava (ganhou em 1992 e 93), Palhinha não converteu o seu chute na decisão por pênaltis e o Tricolor perdeu a chance de conquistar o primeiro tricampeonato (seguido) de sua história.

DESCRIÇÃO DE GOLS DE PALHINHA
25/06/93 - PARAGUAI 0 X 3 BRASIL (CUENCA) - Palhinha recebe lindo passe de Muller, na meia-esquerda, e encobre o goleiro Jose Luis Chilavert. Golaço! - Segundo gol de Palhinha no jogo. O meia-atacante faz tabela com Zinho e bate forte no ângulo da meta de Chilavert.

Telê Santana - Inesquecível ponta e técnico do futebol brasileiro




Telê Santana da Silva, o Mestre Telê, morreu no dia 21 de abril de 2006, aos 74 anos, devido a múltipla falência dos órgãos, no hospital Felício Roxo, em Belo Horizonte (MG).
Natural da cidade mineira de Itabirito, Telê nasceu no dia 26 de julho de 1931.
Assim podemos contar a vida de Telê Santana, uma pessoa acima de tudo honesta e determinada a vencer. Telê começou a carreira de jogador em 1951 nas Laranjeiras. 
Torcedor confesso do Fluminense, Telê permaneceu no seu time de coração até 1960, ano que se transferiu para o Guarani. No final de carreira, em 1963, "O Fio de Esperança", como era carinhosamente chamado pela torcida do Flu, foi defender Madureira e o Vasco da Gama, seu último clube.

Apesar dos títulos conquistados na boa carreira como jogador (campeão carioca em 51 e 59 e campeão do Rio-São Paulo em 57 e 60), Telê Santana ganhou destaque trabalhando como treinador. A sua primeira importante conquista comandando um time foi o Brasileiro de 1971 pelo Atlético Mineiro.

A partir daí Telê foi sendo cada vez mais respeitado como um treinador de ponta dofutebol brasileiro. Outra conquista importante dele nos anos 70 foi com o Grêmio, campeão gaúcho de 77. Na época, o Tricolor Gaúcho sofria com o forte Internacional (bicampeão brasileiro 1975/76), que tinha Falcão, Carpegiani, Valdomiro, Lula, Dario, Manga, Figueroa e companhia.

Antes de chegar à Seleção Brasileira, Telê realizou um excelente trabalho no Palmeiras em 1979. Na época, o time de Palestra Itália fez uma ótima campanha no Paulistão, mas acabou sendo prejudicado com a paralisação da competição, o que acabou favorecendo o também forte Corinthians de Sócrates, Palhinha, Amaral, Wladimir, Zé Maria e do presidente Vicente Matheus.

No mesmo ano, mas no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras aplicou uma goleada histórica por 4 a 1 sobre o Flamengo de Zico, em pleno Maracanã. Telê garantia assim sua ida para comandar o time canarinho, que nas suas mãos jogou um futebol bonito, ofensivo, como não se via desde 1970. No entanto, mesmo tendo uma equipe superior, o Brasil foi derrotado pela Itália, por 3 a 2, e acabou sendo eliminado tragicamente do Mundial da Espanha.

Em 1986, na Copa do México, Telê esteve mais uma vez dirigindo a Seleção Brasileira, que tinha um time envelhecido. O futebol de Zico, Sócrates e Falcão, maestros da equipe de 82, já não era o mesmo e o Brasil sucumbiu contra a França, nas penalidades máximas, na fase quartas-de-final.
A fama de "pé-frio" começou a perseguir Telê, porém ele nunca se abateu com isso. No final de 89, ele voltou a dirigir o Palmeiras, que o demetiu após fracasso no Paulistão de 90. No mesmo ano, o Mestre Telê assumiu o São Paulo no lugar do uruguaio Pablo Justo Forlan. A missão não era das mais fáceis, já que o Tricolor do Morumbi tinha feito uma campanha pífia no estadual (ficou nas últimas colocações, mas mesmo assim conseguiu disputar o Paulistão do ano seguinte).

Com a personalidade de sempre, Telê apostou suas fichas no talento de Raí, que por pouco não fora negociado com o Flamengo, e em novatos como Antônio Carlos, Cafu, Leonardo e Elivelton. O resultado foi bom e o São Paulo foi vice-campeão brasileiroperdendo na final para o Corinthians.

No ano seguinte, com mais entrosamento e com uma base montada do ano anterior, o São Paulo voltou a chegar na final do Brasileiro, mas desta vez conquistou o título e consequentemente um lugar na Libertadores de 92. No segundo semestre, o Tricolor, depois de uma mudança no regulamento, conseguiu entrar na disputa do Paulistão e faturou mais um caneco.

Os anos de 92 e 93 foram repletos de glórias para o São Paulo de Telê Santana. O Tricolor faturou o bicampeonato paulista, o bicampeonato da Libertadores e o bicampeonato mundial. Com isso, Telê calava definitivamente a boca dos que o chamavam de "pé-frio". O técnico trabalhou no São Paulo até 1996, quando foi obrigado a se afastar por problemas de saúde. Ele morava em Belo Horizonte (MG), onde contava com o apoio da esposa e dos filhos. Aliás, um deles, Renê Santana, virou técnico.

Em 2003, ele foi submetido à cirurgia para amputação de parte da perna esquerda. Três anos depois, dia 25 de março de 2006, voltou a ser levado para o Hospital Felício Rocho, na capital mineira. Telê, segundo boletim médico, apresentava infecção abdominal no intestino grosso. Foi internado em estado grave. Passou algumas semanas no hospital e morreu no dia 21 de abril de 2006.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012




Ademar Miranda Júnior, o Ademar Pantera, ex-centroavante da Prudentina,Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Coritiba e Uberaba, morreu no dia 30 de novembro de 2001, no Hospital Sírio Libanês, após lutar alguns anos contra uma doença que amolece todos os músculos do corpo.

Ademar Pantera, que nasceu no dia 31 de outubro de 1941, era um dos ex-atletas que trabalhava com escolinhas de futebol da prefeitura de São Paulo.

Flamenguista de coração, Ademar Pantera morreu guardando mágoa dos cartolas palmeirenses, que, segundo ele, nunca manifestaram interesse em ajudá-lo.
E seu apelido Pantera provocou outro apelido parecido para Dario Alegria, o Dario Gordo, que veio do América de Minas. Dario, mineiro de Paracatu, passou a ser chamado de Dario Leopardo.

No ano de 1966 por pouco Ademar Pantera não foi convocado para a Copa do Mundo da Inglaterra. O que tirou o centroavante do Mundial foi a fratura de sua perna direita durante um jogo entre Palmeiras e Botafogo de Ribeirão Preto. Ele sofreu a contusão após disputar uma jogada com o zagueiro Baldocchi, que estava começando a sua carreira no tradicional Pantera.




Zinedine Zidane







Zinedine Yazid Zidane nasceu no dia 23 de julho de 1972, em Maselha, cidade localizada no sul da França. Ídolo maior do futebol francês, foi campeão do mundo de 1998 e encerrou a carreira após o polêmico  vice-campeonato mundial de 2006. Desde então é Embaixador contra a fome da Unicef e dirigente do Real Madrid.
No dia 26 de maio de 2011, os merengues anunciaram que Zinedine Zidane iria substituir Jorge Valdano na gerência de futebol do clube.  Valdano foi demitido por ter divergências com então técnico "madrileño" José Mourinho. 
Por três anos (1998, 2000 e 2003) foi eleito como o melhor jogador do Mundo pela Fifa.
 Carreira
Os pais de Zidane imigraram da Argélia para a França nos anos 50 e fixaram residência no sul do país, mais precisamente na cidade de Marselha.
Durante toda a infância, Zidane acompanhou o time de futebol da cidade, o Olympique e tinha como grande ídolo o uruguaio Enzo Francescoli.
Em 1989, assinou o seu primeiro contrato com o Cannes. O fato curioso desta temporada é que após marcar o primeiro golcomo profissional recebeu um carro do então presidente do clube, Alain Predetti.
O jovem Zidane começou a despontar no futebol
 Em 1992, o Bordeaux contratou o meia que começou a ter suas melhores nos torneios europeus. O primeiro título da carreira foi a Copa Intertoto de 1995.
Em 1996 a Juvetus-ITA contratou o craque francês. Na Velha Senhora o craque estourou. O bicampeonato italiano em 1997 e 1998 coincidiu com o um dos momentos mais gloriosos da carreira.
A conquista do mundo
A Copa do Mundo de 1998 aconteceu na França e Zidane era o maestro do time da casa. E ele não decepcionou. Na final contra o Brasil, o craque fez os dois primeiros gols da vitória francesa por 3 a 0. A grande atuação no Mundial lhe rendeu o primeiro título de Melhor Jogador do Mundo pela FIFA.
Um sonho Real
No começo da década de 2000, o Real Madrid montou um time recheado de grandes estrelas. Zidane chegou ao time merengue, em 2001, para brilhar ao lado de Figo, Beckham e companhia.
Os diretores do clube espanhol tiveram a certeza que os 77 milhões de euros – gastos na contratação – valeram à pena na final da Liga dos Campeões de 2002.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012




O Estádio Santiago Bernabéu é um estádio de futebol localizado em Madrid (Espanha), de propriedade do Real Madrid. Antes o estádio Santiago Bernabéu pertencia ao fabuloso FC Barcelona que por causa de renovações a FIFA decretou que o estádio seria passado para o Real Madrid após uma reforma pois o estádio se localizava em Madrid.
Localizado no lugar do antigo estádio do Real Madrid, o Estádio Charmatín, o Santiago Bernabéu foi projetado por Luis Alemany Soler e Manuel Muñoz Monasterio, o estádioteve sua pedra fundamental instalada em 27 de Outubro de 1944.
Foi inaugurado em 14 de dezembro de 1947 numa partida o Real Madrid e Belenenses de Portugal, com o nome de Estádio Chamartín. À época possuía uma capacidade para 75.145 espectadores, dos quais 27.645 tinham assentos (7.125 cobertos) e 47.500 de pé (2 mil cobertos).
Em 4 de janeiro de 1955, depois de uma grande remodelação, reuniu-se a Assembleia Geral de Sócios Compromissários, quando resolveu-se adoptar o nome actual, em homenagem ao ex-presidente do clube e principal artífice da construção do estádio, o dirigente Santiago Bernabéu.
Em 2003, o Santiago Bernabéu foi denominado pela UEFA como Estádio 5 Estrelas.

San Siro



O presente de Piero Pirelli

O Estádio San Siro (nome de um santo ao qual era dedicada uma igrejinha nos arredores) foi um presente do então presidente do AC Milan, Piero Pirelli (mandato 1909 - 1929) à “sua” Milão. O estádio foi construído em apenas treze meses e meio, graças ao trabalho de 120 operários. O custo da obra na época foi de cerca de 5 milhões de liras, o equivalente a três bilhões e meio de Euros, hoje. O projeto traz as assinaturas dos arquitetos Stacchini (a quem se deve o desenho da Estação Central) e Cugini.

A inauguração

Em 1935 o Milan vendeu o estádio ao Município, que três anos depois, decidiu reformá-lo. O futebol tornava-se cada vez mais um fenômeno de massa e o San Siro precisou adequar-se. O projeto de ampliação, estudado pelo arquiteto Rocca e pelo engenheiro Calzolari, possuía estruturas pré-existentes que sustentavam um sistema de arquibancadas e uma série de rampas de acesso externo. A capacidade, na sua orígem, era de 150 mil lugares, mas acabou sendo reduzida para menos de 100 mil lugares, por uma deliberação do Município de Milão, em 1952. As obras foram concluídas em 1939 com uma despesa de 5.100.000 de liras e a re-inauguração do novo estádio modernizado aconteceu em 13 de maio de 1939, com a partida Itália X Inglaterra, que terminou empatada em 2 X 2 e resultou numa arrecadação de 1.200.000 de liras.

A primeira reforma e ampliação

Nel 1935 il Milan vendette l’impianto al Comune che, tre anni dopo, decise di ingrandirlo. Il football diventava sempre più un fenomeno di massa e San Siro dovette adeguarsi. Il progetto di ampliamento - studiato dall’architetto Rocca e dall’ingegner Calzolari - sfruttava le strutture preesistenti che sostenevano un sistema di gradinate a sbalzo e una serie di rampe di accesso esterno. La capienza, in origine, era di 150 mila posti, ma venne ridotta a meno di 100 mila da una delibera del Comune di Milano del 1952. L’inaugurazione del nuovo stadio rimodernato - i lavori furono conclusi nel ’39 con una spesa di lire 5.100.000 - è datata 13 maggio 1939, con la partita Italia-Inghilterra (2-2), che fruttò un incasso di lire 1.200.000

A segunda "maquiagem"

Em 1954 começaram as obras da segunda ampliação, terminadas doze meses depois com a inauguração em 26 de outubro de 1955, com a capacidade aumentada para 85 mil lugares. A primeira instalação de iluminação era de 1957, sendo instalado o primeiro placar eletrônico em 1967. Em 1979 esta instalação foi substituída por uma mais moderna e o segundo anel de arquibancada popular foi restaurado. No dia 03 de março de 1980, o estádio recebeu um título, com uma lápide colocada no portão principal, em homenagem a Giuseppe Meazza, inesquecível campeão do Milan e da Inter, morto um ano antes. Em 1986, o primeiro anel de arquibancada foi completamente numerado com cadeiras coloridas: vermelhas na tribuna central, laranjas do lado oposto à tribuna, verdes e azuis na parte inferior do estádio.

A última fase de modernização

O estádio San Siro teve a sua última fase de modernização na copa do mundo de 90. Na época, decidiu-se construir o terceiro anel de arquibancada, que exigiu longos meses de trabalho. Sua inauguração aconteceu em 25 de abril de 1990, com uma partida do Milan contra a Juventus (0 X 1), na final da copa Itália. A primeira idéia foi desenhar um estádio com estilo futurista, projeto idealizado pelo arquiteto Giancarlo Ragazzi, Enrico Hoffer e o engenheiro Leo Finzi. Das onze torres externas, que sustentam o peso do último anel de arquibancada e a estrutura do telhado, foram feitas as rampas de acesso às arquibancadas. A cobertura do estádio é formada por painéis de policarbonato translúcido. Para dar mais conforto foram colocadas arquibancadas ergonômicas, numeradas e coloridas, no segundo e no terceiro anel. Com a reforme a capacidade do estádio passou a ser de 85.700 lugares. Mais tarde foi instalado um novo sistema de drenagem e aquecimento e ainda um novo fluxo de iluminação. Em 8 de junho de 1990 o estádio sediou a Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo com a partida entre Argentina X Camarões. Desde então a "Scala del Calcio" tem sido sede para paixões de milhões de fãs. Durante o verão de 2008, o estádio ficou com a capacidade para 80.018 espectadores para ir de acordo aos novos padrões Uefa.

Os números

Para construir o San Siro foram usados 100.000 kilos de cimento, 3.500 metros cúbicos de areia e 15.000 kilos de ferro armado. Para marcar as linhas do campo foram gastos 80 kilos de gesso. As dimensões do campo são: 105 metros de cumprimento por 68 metros de largura. As traves perimetrais do estádio são de 204 e 296 metros e pesam respectivamente 1.100 e 2.000 toneladas. Sobre a cobertura foram instalados 256 projetores que funcionam com lâmpadas de 3.500 watt. Para executar as operações principais de restauração, foram construidos propositalmente dois guindastes de 64 metros de altura. Dentro deles ficavam escadas de emergência e um elevador de serviço que pesava 1 tonelada. O estádio de San Siro localiza-se próximo ao hipódromo e está a aproximadamente 6 km de distancia do centro da cidade.

Palco de espetáculos internacionais do esporte e da música

O estádio San Siro, um dos símbolos de Milão assim como o teatro La Scala e o Duomo, não é conhecido mundialmente somente pelo futebol. Lá aconteceram diversos eventos que marcaram a história, como o a luta de boxe entre os pugilistas Duilio Loi e Carlos Ortis, em 1º de setembro de 1960, revanche pelo título mundial. Na ocasião estiveram presentes 53.042 espectadores, 8 mil em volta do ring, gerando uma receita de 130 milhões. O estádio milanês foi palco também de diversos concertos musicais, como o de Bob Marley, no dia 27 de junho de 1980, em sua única apresentação na Itália. Para ver Bob Marley cantar ao vivo, o estádio lotou com um público digno de um clássico de futebol: 90 mil pessoas. O mesmo aconteceu quando o grande ídolo do rock, Bruce Springsteen se apresentou em 1985. A tribuna vermelha se transformou numa discoteca ao ar livre. Atualmente o estádio possui um museu que tem à mostra mais de um século de Milan e Inter através das relíquias dos personagens que escreveram a sua história. O estádio é visitado, durante os campeonatos, por aproximadamente 50 mil pessoas durante os dias em que não há jogos. Atualmente o estádio é administrado conjuntamente pelo Milan e pela Inter.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Antes da conversa real entre Natel e C.P de Toledo, o São Paulo era até então o Tricolor do Canindé, onde se tinha o terreno e algumas dependências, mas não um estádio em si e era impossível de construir um nas proporções do sonho que se queria. Logo a solução foi vender tudo e partir para um grande projeto. E foi o que aconteceu se vendeu o tudo para Associação Portuguesa de Desportos que viria depois a construir o Osvaldo Teixeira Duarte, mais conhecido como o Estádio do Canindé. Foi o adeus do tricolor a Ilha da Madeira como era conhecido o terreno do Canindé.
E muitos acreditam que foi graças a esta grande ousadia que o sonho começou a se realizar. A busca por um terreno foi difícil e existiu a possibilidade de ser onde hoje é o Parque do Ibirapuera, mas Jânio Quadros que ainda não era presidente do Brasil não deixou. Tentou-se também onde hoje é o Circulo Militar, mas também não deu certo. Afinal de contas não era fácil encontrar um terreno com 145.000 metros quadrados, realmente não foi fácil, aconteceram inúmeras coisas até que se chegou a um terreno no Jardim Leonor ou Morumbi um lugar praticamente desabitado.

Vale dizer que para a construção do estádio dizem que daria para construir cerca de 90 prédios de 10 andares com 2 apartamentos de 150 metros por andar e que foi usado cerca de 400 mil sacos de cimento, outros dizem que foi usado aproximadamente 6 mil toneladas de ferro que se fossem soldados de ponta a ponta ligaria São Paulo a Lisboa. Dizem!Para o sonho acontecer precisou de inúmeros sacrifícios inclusive vender muitos jogadores, tudo em nome do sonho!

A primeira inauguração aconteceu no dia 2 de outubro de 1960 contra o Sporting Club de Portugal. Já com Laudo Natel como presidente substituindo Cícero Pompeu de Toledo. Até então o Morumbi ainda não estava pronto, o anel superior não estava completo tinha somente 32 dos 70 vãos.  Abaixo segue a ficha do jogo:
São Paulo Futebol Clube 1 x 0 Sporting Club de Portugal
SPFC: Poy; Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátyro e Victor; Peixinho, Jonas (Paulo Lumumba, depois Cláudio Garcia), Gino Orlando, Gonçalo e Canhoteiro (Roberto Frojuello). Técnico: Flávio Costa.
Gol: Peixinho, 12′ 1°Tempo
SCP: Aníbal; Lino, Morato e Hilário; Mendes e Júlio; Hugo, Faustino, Figueiredo (Fernando), Diogo (Geo) e Seminário. Técnico: Alfredo Gonzalez.
Árbitro: Olten Ayres de Abreu
Árbitro: Olten Ayres de Abreu
Renda bruta: Cr$ 7.868.400,00
Renda líqüida: Cr$ 7.779.900,00
Público pagante: 56.448
Público presente: 64.748
Não aconteceu somente este jogo foi uma semana inteira sobre a inauguração do Morumbi com um programa sobre o evento distribuído com a assinatura do próprio Laudo Natel, tudo para se conseguir arrecadar o máximo de dinheiro possível para concluir o estádio e no domingo seguinte da inauguração houve um jogo dos veteranos do São Paulo x Seleção Paulista e no jogo de fundo o tricolor enfrentou o Nacional do Uruguai e venceu por 3 x 0. Jogaram pelo São Paulo como convidados Julinho Botelho e Djalma Santos do Palmeiras e Almir do Corinthians e Pelé não pode comparecer por estar contundido.
Logo depois foram mais alguns anos de muita luta até 1970 para inauguração definitiva do Morumbi. Lutas que conto outro dia.




Maracanã segunda metade dos anos 50



                                                               
Embora uma parte do complexo planejado nos anos 40, já estava erguida, no caso o ginásio, praticamente tudo era improviso, da enorme área descampada e vazia, do sistema viário improvisado entre o terreno do estádio, as instalações da Escola de Veterinária e o muro da linha férrea chegando até mesmo ao estádio, inaugurado incompleto tendo permanecido assim por mais de 10 anos.
As arquibancadas eram de concreto nu, apenas desenformado, áspero e com britas, os banheiros e outras instalações eram precárias, não havia revestimento em praticamente nenhuma parte do estádio, apenas o concreto bruto, a iluminação fora os refletores do gramado, usando lâmpadas incadescentes de altíssima potência e com sobre-voltagem, prática comum em praças de esportes na época era praticamente nula, fora que o estádio inconcluso, estava sem impermebealização nas marquises e arquibncadas, apresentando já no início dos anos 60 problemas estruturais preocupantes.
Somente no governo Lacerda é que o estádio foi parcialmente acabado, ganhou o revestimento de pastilhas azuis que tanto o marcou durante décadas, teve suas arquibancadas forradas por nata de cimento, as marquises  e rampas ganharam as planejadas luminárias, foram criados jardins na parte próxima ao estádio e ao ginásio, houve sua primiera recuperação estrutural  e a Radial-Oeste foi concluída neste pequeno trecho, terminando logo após a área ocupada pela Favela do Esqueleto, regularizando finalmente os limites do complexo esportivo.
Mas os outros equipamentos planejados, como o estádio de atletismo e o parque aquático só foram concluídos nos anos 70 e muitos dos equipamentos imaginados pelo arquiteto Miguel Feldman e sua equipe, como a concha acústica e as quadras de tênis nunca saíram do papel.
Resta saber o que sobrará do velho estádio depois da “reforma”  feita de forma muito mais custosa que construir um novo estádio para a Copa e olimpiadas em outro local.

Maquete do Maracanâ