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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Renato Gaúcho

Ex-ponta do Grêmio, Fla e Flu

Nascido em Guaporé (RS), no dia 9 de setembro de 1963, Renato chegou a trabalhar em uma padaria antes de investir no futebol. Chegou ao Grêmio no começo dos anos 80 e ganhou fama quando estava apenas com 20 anos.

Em 2011, após deixar o comando do Grêmio, Renato assumiu o comando do Atlético-PR, equipe que se encontrava na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, onde permaneceu até 1º de setembro de 2011, data em que foi anunciada a sua saída do clube paranaense.

Renato foi autor dos dois gols gremistas contra o Hamburgo, em Tóquio, na final do Mundial Interclubes de 1983.

O Tricolor gaúcho, comandado por Valdyr Espinosa, bateu o time alemão por 2 a 1. Renato tinha como companheiros de equipe o goleiro Mazarópi, os laterais Paulo Roberto e Paulo César Magalhães, os zagueiros Baidek e De Léon (o capitão do time), o volante China, os meias Paulo César Caju, Oswaldo e Mário Sérgio e os atacantes Tarciso e Caio, entre outros.

A boa fase do ponta não foi suficiente para que ele estivesse na Copa do Mundo de 1986. Telê Santana, então técnico, não teria suportado o comportamento de Renato e por isso não o levou para o México.

Depois de ser bicampeão gaúcho pelo Grêmio, em 1985 e 1986, Renato Gaúcho foi contratado para jogar pelo Flamengo. Antes de acertar com o rubro-negro, por muito pouco Renato Gaúcho não foi contratado pelo Corinthians.

No time da Gávea, Renato Gaúcho não teve problemas de adaptação. Ele não escondia sua adoração pelas praias cariocas, o que lhe rendeu o título de "Rei do Rio". Com seus dribles e velocidade, Renato foi importante para que o Flamengo conquistasse a Copa União de 1987.

Chegou a ter uma rápida passagem pela Europa. Teve seu passe negociado para a Roma, da Itália, onde jogou por menos de dois anos (88 a 89). Sentiu falta do Rio, não conseguiu render tudo o que sabia no Velho Continente e acabou retornando ao Flamengo em 1989.

Renato chegou a ser convocado para defender o Brasil na Copa do Mundo de 90. Não se destacou no time do técnico Sebastião Lazaroni eliminado pela Argentina, de Maradona e Caniggia. O ponta foi apenas reserva da seleção que tinha Careca e Muller no ataque.

Desgastado no Flamengo, trocou de ares em 1991. Acertou com o Botafogo, onde reencontrou o lateral-direito Paulo Roberto, ex-companheiro dos tempos de Grêmio. Embora tenha feito boas partidas pelo Glorioso, Renato deixou o clube marcado pela derrota na final do Brasileiro de 92, justamente para o Flamengo.

No mesmo ano, ele seguiu para o Cruzeiro. Lá, Renato Gaúcho encantou os mineiros com o bom futebol e foi peça importante nas conquistas da Supercopa da Libertadores e também do Campeonato Mineiro. Já no rival Atlético, clube que defendeu em 1994, Renato não conseguiu títulos. A passagem dele no Galo foi apagada.

Ganhou a simpatia de outra torcida carioca quando foi defender o Fluminense. A consagração aconteceu na final da Campeonato Carioca. O gol dele, de barriga, contra o Flamengo, do técnico Luxemburgo, garantiu o título ao Tricolor das Laranjeiras.

Renato ficou no Flu até 1997 e voltou mais uma vez para o Flamengo, clube pelo qual sempre teve grande simpatia. Encerrou a carreira depois de uma passagem rápida pelo Bangu, em 1999. Os joelhos de Renato já não eram os mesmos. Era o fim de carreira de um dos melhores autênticos pontas da história do futebol brasileiro.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013




Nascido no dia 3 de março de 1953 numa família de craques, entre eles Eduzinho, o Edu, que jogou no América nos anos 60 e 70. Em agosto de 2011, o Galinho aceitou dirigir o selecionado do Iraque, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

No entanto, em 27 de novembro de 2012, alegando atraso em seus salários, o Galinho pediu demissão do cargo.

 Zico chegou ao Flamengo no começo dos anos 70. "Fico feliz por ter levado o Zico para o Flamengo, meu time de coração. Eu fui assistir ao jogo de uma equipe de meninos chamada River e fiquei surpreso com a atuação do Zico. Ele marcou 12 gols naquela partida. Senti que ele era um jogador com muito potencial. Falei com o pai dele, que também era um rubro-negro roxo, e o Zico foi para o Flamengo", conta o jornalista Celso Garcia.

O franzino e pequeno carioca foi submetido a um trabalho especial para fortalecer sua musculatura e assim ganhar realmente chance no time profissional. Habilidoso, Zico era um meia diferenciado. Ótimo cobrador de faltas, preciso nos arremates, driblador e bom lançador, ele se tornou um dos maiores craques do Brasil nos anos 70 e 80.

Muitos entendem que Zico é um "injustiçado" por não ter um título mundial com a seleção brasileira. Em 1982, ele esteve bem perto da conquista, mas o Brasil, que era sensação do Mundial da Espanha, foi derrotado pela eficiente Itália do implacável Paolo Rossi, autor dos três gols da Azzurra na vitória por 3 a 2.

Em 1986, Zico teve nova chance de defender a seleção brasileira em uma Copa do Mundo. No entanto, as sérias contusões no joelho deixaram o meia bastante debilitado. Mesmo assim, Zico recebeu a confiança do técnico Telê Santana que o levou para o México.

Reserva no time de 86, o Galinho ficou marcado naquele mundial pelo jogo contra a França, na fase quartas-de-final. Naquele jogo, Zico entrou no segundo tempo e deu um passe primoroso para o lateral-esquerdo Branco, que driblou o goleiro Bats e sofreu pênalti. A partida estava empata por 1 a 1. Zico bateu a penalidade e Bats defendeu. O jogo foi para a prorrogação e depois para a disputa de pênaltis, onde o Brasil perdeu para a França e foi eliminado da Copa. Mais uma "injustiça" com um time dirigido por Telê Santana e, principalmente, com Zico. Na sua história com a camisa canarinho principal, Zico marcou 66 gols em 88 jogos (65v, 19e e 4d). Pelo escrete olímpico, foram apenas cinco jogos (3v, 2e) e anotou um único gol no dia 11 de dezembro de 1971, na vitória de 1 a 0 sobre o Peru.

No Flamengo, tirando as contusões sofridas, Zico não pode ser lembrado por momentos tristes. Muito pelo contrário. Com a camisa do rubro-negro, marcou 502 gols em 727 jogos (428v, 180e e 119d) segundo o Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, conquistou vários títulos (entre eles, o Mundial de 81 e os Brasileiros de 80, 82 e 83 e a Copa União de 87). "Fui muitas vezes ao Maracanã só para ver o Zico, meu principal ídolo no futebol", conta a atriz Malu Mader.

Entre 1983 e 1985, o Galinho atuou pela Udinese, da Itália. Mesmo em uma equipe considerada sem muita expressão, Zico brilhou e foi ídolo na Itália. No final dos anos 80, ele se transferiu para o futebol japonês e mais uma vez não decepcionou. Foi grande ídolo, o maior de todos, da história do Kashima Antlers.

O Galinho foi premiado pela Revista Placar com Bolas de Ouro e de Prata em 1974, 1975, 1977, 1980, 1982 e 1987.

Casado com Sandra, o eterno camisa 10 da Gávea tem três filhos: Júnior, Tiago e Bruno, além de um neto nascido no primeiros meses de 2008.Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e um grande símbolo do Flamengo, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, está ganhando status na carreira de treinador.

Em outubro de 2002, assumiu o comando técnico da seleção do Japão. Lá ficou até junho de 2006, quando entregou o cargo após ser elimado na primeira fase da Copa da Alemanha. O Japão caiu no grupo F do Mundial, ao lado de Brasil Croácia e Austrália. Perdeu a primeira partida para o time da Oceania, de virada, por 3 a 1, empatou em 0 a 0 com a Croácia e foi goleado por 4 a 1, também de virada, pelo Brasil.

Sob seu comando, além dessa goleada na copa do mundo, os japoneses já tinham enfrentado a Seleção Canarinho, obtendo um empate em 2 a 2 com a equipe de Parreira.

Em julho de 2006, logo após o Mundial da Alemanha, Zico assumiu o comado do Fenerbahçe, da Turquia, substituindo o alemão Christoph Daum. No dia 3 de junho de 2008, agências chegaram a divulgar a contratação de Zico pelo Manchester City. Mas o time inglês, na última hora, decidiu acertar com Mark Hughes. Em setembro de 2008, o Galinho recebeu uma proposta irrecusável para dirigir o obscuro Bunyodkor, do Uzbequistão, que tinha contratado no mês anterior o pentacampeão Rivaldo, e aceitou.

Em janeiro de 2009, Zico transferiu-se para o C.S.K.A de Moscou (Rússia). Depois de uma boa campanha no time russo, o Galinho foi treinar o Olimpyacos, da Grécia.
 
Em maio de 2010, o maior ídolo da Nação Rubro-Negra voltou ao clube para ser diretor executivo de futebol, porém depois de alguns problemas com o rendimento do time, o casamento entre o craque e o Mengo acabou no dia 1º de outubro do mesmo ano.