Nascido em Guaporé (RS), no dia 9 de setembro de 1963, Renato chegou a trabalhar em uma padaria antes de investir no futebol. Chegou ao Grêmio no começo dos anos 80 e ganhou fama quando estava apenas com 20 anos.
Em 2011, após deixar o comando do Grêmio, Renato assumiu o comando do Atlético-PR, equipe que se encontrava na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, onde permaneceu até 1º de setembro de 2011, data em que foi anunciada a sua saída do clube paranaense.
Renato foi autor dos dois gols gremistas contra o Hamburgo, em Tóquio, na final do Mundial Interclubes de 1983.
O Tricolor gaúcho, comandado por Valdyr Espinosa, bateu o time alemão por 2 a 1. Renato tinha como companheiros de equipe o goleiro Mazarópi, os laterais Paulo Roberto e Paulo César Magalhães, os zagueiros Baidek e De Léon (o capitão do time), o volante China, os meias Paulo César Caju, Oswaldo e Mário Sérgio e os atacantes Tarciso e Caio, entre outros.
Depois de ser bicampeão gaúcho pelo Grêmio, em 1985 e 1986, Renato Gaúcho foi contratado para jogar pelo Flamengo. Antes de acertar com o rubro-negro, por muito pouco Renato Gaúcho não foi contratado pelo Corinthians.
No time da Gávea, Renato Gaúcho não teve problemas de adaptação. Ele não escondia sua adoração pelas praias cariocas, o que lhe rendeu o título de "Rei do Rio". Com seus dribles e velocidade, Renato foi importante para que o Flamengo conquistasse a Copa União de 1987.
Desgastado no Flamengo, trocou de ares em 1991. Acertou com o Botafogo, onde reencontrou o lateral-direito Paulo Roberto, ex-companheiro dos tempos de Grêmio. Embora tenha feito boas partidas pelo Glorioso, Renato deixou o clube marcado pela derrota na final do Brasileiro de 92, justamente para o Flamengo.
Ganhou a simpatia de outra torcida carioca quando foi defender o Fluminense. A consagração aconteceu na final da Campeonato Carioca. O gol dele, de barriga, contra o Flamengo, do técnico Luxemburgo, garantiu o título ao Tricolor das Laranjeiras.